Você conhece ou já ouviu falar sobre pagamento via Pix? A forma como pagamos contas ou transferimos dinheiro está prestes a mudar e você e sua empresa precisam ficar de olho!

O pagamento via Pix é uma nova aposta tecnológica, desenvolvido pelo Banco Central, para pessoas e empresas realizarem transferências instantâneas em poucos segundos.

O serviço, que está previsto para começar a funcionar a partir de 16 de novembro, desencadeou uma corrida contra o tempo para as empresas, que precisam se adaptar à mudança e oferecer a novidade como forma de diferencial competitivo.

Nessa nova modalidade, os usuários poderão fazer pagamentos e transações em qualquer dia e horário da semana, para todo o território nacional, quase que imediatamente.

Mas você pode estar se perguntando: isso não já existe? Sim, existe.

O grande diferencial é que essas transações não ficam limitadas a usuários de um mesmo banco, podendo ser feitas para uma vasta lista de bancos, instituições financeiras e fintechs cadastradas no serviço.

Ficou interessando em saber mais detalhes sobre como o pagamento via Pix vai funcionar? Preparamos um FAQ respondendo as principais dúvidas.

1 – Como realizar o cadastro?

Apesar das transações só começarem a funcionar a partir do dia 16 de novembro, os usuários e empresas já podem realizar o cadastro juntamente às instituições para definir uma chave Pix.

A chave Pix será a forma como usuários serão identificados e poderá ser: CPF/CNPJ, e-mail, telefone celular ou uma chave aleatória.

Mas se você for cliente de mais de um banco, instituição financeira ou fintech, será preciso definir uma chave Pix diferente para cada um deles.

Vale ressaltar que o cliente pessoa física poderá ter até 5 chaves para cada conta que ele for titular. Já o cliente pessoa jurídica, poderá ter 20 chaves por conta.

2 – Qual o valor da taxa para pagamento via Pix?

A taxa é mais um dos diferenciais do pagamento via Pix. E a expectativa é que o número de transações nesse novo sistema bata recordes e ultrapasse as dos serviços já vigentes.

Indo na contramão dos TEDs e DOCs, o serviço será gratuito para pessoas físicas e microempreendedores, com algumas exceções:

– Poderá ser cobrada uma taxa por pagamento de venda de produto ou prestação de serviço.

– Ou quando forem feitos saques em lojas.

O saque em loja é mais uma opção para os usuários, onde será possível sacar dinheiro nos estabelecimentos que integrem o sistema (farmácias, padarias, bares etc.).

Já para pessoas jurídicas, o Banco Central determinou que será cobrada uma taxa de R$ 0,01 (um centavo) a cada dez transações.

3 – O pagamento via Pix é seguro?

Sim. O Banco Central assegura que os procedimentos de segurança foram criados do zero e com a melhor tecnologia que há no mercado.

O desenvolvimento foi feito em conjunto com os bancos e serão adotadas várias formas de segurança, tais como criptografia, assinatura digital e autenticação tanto para quem vai pagar quanto para quem vai receber.

Outro fator de segurança são os QR codesque são bem mais difíceis de serem fraudados comparados aos boletos e cartões de créditos.

Contudo, o Banco Central aconselha que as instituições limitem o valor das transferências. Estas poderão também reter as transferências em caso de suspeita de irregularidade.

4 – Quais os impactos do pagamento via Pix no comércio?

Os impactos desse novo sistema para lojistas e empresários são diversos e vão desde a redução de custos até a rapidez na coleta dos pagamentos.

Atualmente, as compras realizadas no crédito ou débito passam por adquirentes, bandeiras de cartões e bancos até chegar à empresa. E isso leva tempo e gera taxas.

Com o Pix, os pagamentos caem diretamente na conta da empresa, pois não precisam passar por intermediários. Isso reduzirá tempo e eliminará taxas.

Logo, os custos das operações serão barateados e as empresas terão uma margem de lucro maior.

Vale destacar que os riscos de inadimplência nesse formato de pagamento não existem, uma vez que o dinheiro cai em poucos segundos.

Para receber os pagamentos, o processo é bem simples: basta gerar um QR Code ou informar a chave Pix ao cliente.

Além de simples e fácil, você perceberá que o atendimento será mais fluido e o tempo de espera nas filas dos caixas diminuirão.

Existe ainda a opção de receber pagamentos de forma remota, para clientes que não puderem comparecer à loja e optem pelo formato de delivery.

Fica evidente, assim, que o pagamento via Pix é a oportunidade perfeita para criar estratégias e diferenciais competitivos para o seu negócio e alavancar as vendas.

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